- Fale-nos um pouco de você.
Me acho uma pessoa criativa. Às vezes introspectiva.
- O que vc fazia/faz além de escrever? De onde veio a inspiração para a escrita?
Me formei em biologia. E crio histórias desde os cinco anos. Mas comecei a escrever aos dezoito.
- Qual a melhor coisa em escrever?
É provocar emoções nos leitores. Acho incrível como um universo de palavras, que a príncipio são apenas letras frias numa folha de papel, poder mexer com as emoções. Algo de mais nobre que o ser humano possuí.
- Você tem um cantinho especial para escrever?
Não.
- Qual seu gênero literário? Já tentou passear em outros gêneros?
Tenho outros livros para escrever de gêneros diferentes.
- Fale-nos um pouco sobre seu(s) livro(s). Onde encontra inspiração para título e nomes dos personagens?
Falando fracamente nunca pensei em escrever um livro sobre uma história de piratas. A ideia surgiu de repente. Me lembrando de um conselho do pai para meu primeiro livro que não foi publicado. O título do Vingador Prateado é o mesmo nome do navio dos piratas da minha história. Quanto aos nomes dos personagens, a escolha as vezes é aleatória, ou às vezes faço uma pesquisa de nomes na internet.
- Qual tipo de pesquisa você faz para criar o “universo” do livro?
Por enquanto não usei este recurso. O Vingador foi algo inesperado, praticamente. Tenho outro que é a extensão de um conto que escrevi a muito tempo. E os outros também não pensei no ambiente da história. Comecei pelos personagens.
- Você se inspira em algum autor ou livros para escrever?
Não. Até hoje as minhas histórias foram uma soma de tudo que já li e já assisti de filmes, séries.
- Você já teve dificuldade em publicar algum livro? Teve algum livro que não conseguiu ser publicado?
Por enquanto não. Mas também só lancei um livro, né?
- O que você acha do novo cenário da literatura nacional?
Lançar um livro ainda é muito difícil no Brasil. Na questão de publicar penso que está mais fácil. A dificuldade está em vender. Pois como é sabido Brasil não é um País de leitores. Mesmo com o aumento de leitores ao longo dos anos, ainda é um número pequeno.
- Recentemente surgiram vários pessoas lançando livros nacionais, uns são muito bons, outros nem tanto, outros são até desesperadores, o que você acha sobre este boom?
Pra quem é bom autor é uma oportunidade.
- Qual sua opinião sobre os preços elevados dos livros nacionais?
Infelizmente o preço dos impostos sobre a produção do livro é muito elevado. E, consequentemente, aumenta o preço do livro. O que não é novidade no Brasil. A grande maioria dos produtos e bens de consumo são regiamente taxados.
- Qual livro você falaria: “queria ter tido esta ideia”?
Foram escritos muitos livros de qualidade. É difícil escolher apenas um.
- Se tivesse que escolher uma trilha sonora para seus livros qual seria? (nome da musica + cantor)
Dos meus livros não sei. Mas vou contar um segredo: o título do último capítulo foi inspirado numa música: Al di lá. Cantada por Roberto Bovo. Ele é um cantor italiano.
- Já leu algum livro que tenha considerado “o livro de sua vida”?
Ainda não.
- Você tem novos projetos em mente? Se sim, pode falar sobre eles?
Alguns… Mas não quero estragar a surpresa.
- Você acompanha as críticas feitas por blogueiros nas redes sociais? O que você acha sobre isso?
Sim. Alguns blogueiros falam sem papas na língua. Acho isso algo positivo. Eu até gostaria muito que esses blogueiros fizessem uma resenha do meu livro.
- Se pudesse escolher um leitor para seu livro (escritor, alguém que admire) quem seria?
Dan Brown.
- Qual a maior alegria para um escritor?
Ver seu livro vender muito e ser bem criticado pelos leitores.
- Deixe uma mensagem a nossos leitores e para aqueles que estejam iniciando no mundo da escrita literária.
Aos leitores: leiam sempre que puderem. Por que os livros dão inúmeras possibilidades de diversão. E incontáveis universos para explorar. Aos aspirantes a escritores: se for seu sonho e se tiver talento, invista. Mas não espere retorno imediato. Ainda é tudo difícil aqui no Brasil.