Entrevista
- Fale-nos um pouco de você.
Sou psicóloga formada na PUC-Rio e trabalhei ajudando diversas famílias e crianças durante boa parte da minha vida. - O que vc fazia/faz além de escrever?
De onde veio a inspiração para a escrita? A inspiração para a escrita surgiu por ser mãe de uma criança hiperativa e ter sentido falta de um livro que abordasse de forma leve e descontraída o cotidiano dessas crianças.
- Qual a melhor coisa em escrever?
Saber que o leitor vai gostar do que ler. - Você tem um cantinho especial para escrever?
Não tenho um cantinho especial para escrever. Escrevo em diversos lugares que me dão inspiração. - Qual seu gênero literário?
Já tentou passear em outros gêneros? Não tenho um gênero literário de minha preferência. Hoje meu foco é estudar línguas estrangeiras e ler a respeito de saúde e cultura. - Fale-nos um pouco sobre seu(s) livro(s). Onde encontra inspiração para título e nomes dos personagens?
A inspiração surgiu através do meu filho que é hiperativo. Então todos os dias ao chegar em casa tinha algum motivo para me inspirar. E foi ao longo da jornada dele até se tornar um publicitário bem sucedido que fui me inspirando.. - Qual tipo de pesquisa você faz para criar o “universo” do livro?
Ao longo da minha carreira de psicóloga fiz muitos cursos que me ajudaram a ter uma opinião definida e positiva a respeito da hiperatividade, também conhecida como TDAH. - Você se inspira em algum autor ou livros para escrever?
No momento que escrevi meu livro me inspirei em livros infantis para usar a melhor linguagem e forma de me expressar. Visei ser bem agradável para as crianças e seus pais. - Você já teve dificuldade em publicar algum livro? Teve algum livro que não conseguiu ser publicado?
Não tive dificuldade. Inclusive meu livro já está na segunda edição e ruma à terceira. - O que você acha do novo cenário da literatura nacional?
Eu acho que vem mudando. Com o avanço tecnológico a literatura e a forma de conhecimento estão se tornando muito digital. Então os pais no meu ponto de vista devem ter a responsabilidade de apresentar aos seus filhos o hábito saudável da leitura. A tecnologia vai estar presente em todos os lugares e momentos dos seus filhos. Isso é uma realidade. Porém o hábito saudável de ler pode cair em esquecimento, se não for desenvolvido de maneira saudável e adequada. - Recentemente surgiram vários pessoas lançando livros nacionais, uns são muito bons, outros nem tanto, outros são até desesperadores, o que você acha sobre este boom?
Este boom deve-se à grande facilidade de se editar um livro atualmente. Mas considero isso bom. - Qual sua opinião sobre os preços elevados dos livros nacionais?
É uma pena porque no momento de crise as pessoas passam a comprar menos livros. Mas ainda acredito que o custo benefício de ler ou comprar um livro para se dar de presente ainda é muito interessante. Comparando-se o preço de um livro com outros artigos, eu acho que o livro ainda pode ser considerado relativamente barato. - Qual livro você falaria: “queria ter tido esta ideia”?
O meu livro infantil João Agitadão. Já li diversos livros fantásticos mas minha vontade de escrever a respeito da hiperatividade infantil para crianças surgiu exatamente pela pouca oferta de bons livros que abordam esse tema. - Se tivesse que escolher uma trilha sonora para seus livros qual seria?
Não consigo associar uma trilha sonora ao livro. Até porque ler é algo que normalmente fazemos sem interferências sonoras.Mas se tiver que escolher uma eu falaria “Aquarela” do Toquinho que lembra a infância do meu filho que me inspirou. - Já leu algum livro que tenha considerado “o livro de sua vida”?
Já li diversos livros que colaboraram e permanecem contribuindo para que minha vida se torne mais agradável. - Você tem novos projetos em mente? Se sim, pode falar sobre eles?
O meu projeto mais presente é divulgar o meu livro pois acredito que ele possa ser bem útil para as crianças hiperativa e seus pais. Paralelo a isso eu procuro o bem estar da mente e do corpo. Adoro estar com as minhas netas e conviver com minha família. - Você acompanha as críticas feitas por blogueiros nas redes sociais? O que você acha sobre isso?
Acompanho sim. Dedico parte do meu tempo lendo comentários dos meus leitores no Facebook e por e-mail. É o modo de saber o que o leitor pensa. - Se pudesse escolher um leitor para seu livro (escritor, alguém que admire) quem seria?
As crianças. Talvez se fosse para escolher uma pessoa, escolheria o Maurício de Sousa que deve ser o escritor com o maior número de leitores infantis. - Qual a maior alegria para um escritor?
O retorno positivo de seus leitores. - Deixe uma mensagem a nossos leitores e para aqueles que estejam iniciando no mundo da escrita literária.
Leiam mais pois o prazer da leitura surge com a prática.